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TSE lança Disque-Denúncia para combater desinformação no período eleitoral

TSE (Tribunal Superior Eleitoral) lançou, nesta terça-feira (6), o Disque-Denúncia “1491″ para denúncias de desinformação durante as eleições. As informações coletadas serão encaminhadas ao órgão competente. Em conjunto, a Polícia Federal lançou um painel com informações sobre investigações criminais em andamento no país, com um espaço para crimes eleitorais.

No painel, não é revelado quem está sendo investigado, mas é possível ser vistos quais são os crimes investigados, a concentração por cidade, por município, por região do país. As atualizações são diárias.

A corte e associações também mostraram uma campanha para combater a desinformação durante o período eleitoral. Com o lema “Jornalismo é confiável, fala nossa língua, protege da desinformação e fortalece a democracia”, a campanha usa a linguagem regional para engajar os eleitores. As eleições deste ano ocorrem em 6 de outubro e o segundo turno no dia 27 do mesmo mês. Serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 5.568 municípios

A campanha tem o conceito principal de que a mentira pode destruir o voto do eleitor e pretende alertar para a disseminação de fake news.

“Para cada região do país, utilizamos os termos mais usados. Haverá um painel da Polícia Federal com um painel para o cidadão acompanhar providências e mostrar as sequências para preservar veracidade dos fatos e consequências para quem atuar na desinformação”, disse a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE.

Na campanha, o tribunal vai usar um tom de descontração com o alerta sobre o perigo da disseminação de mentiras, além de estimular a checagem das informações antes do compartilhamento. “Bah! Mentira é chinelagem!”, “Oxe! Mentira é de lascar!”, “Compartilhe apenas papo reto”, “Nada de migué. Verifique!” e “Cuidado com conteúdo leso” são algumas das frases que serão veiculadas nas redes sociais.

O ministro Alexandre de Moraes, ex-presidente do TSE, disse que “o mal do século em relação a democracia é a instrumentalização das redes sociais que se deixaram ser usadas por discurso de ódio”.

“Não há nada mais sagrado nas eleições da vontade do eleitor. O eleitor não é só bombardeado, mas seu perfil é ilicitamente estudado. Importante a tarefa da justiça eleitoral que o combate seja cada vez mais aprimorado”, afirmou.

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