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Semana da Consciência Negra de Macaé celebra memória, resistência e futuro com programação diversa

Macaé se prepara para uma das programações mais significativas do seu calendário cultural e social. Entre os dias 17 e 22 de novembro, a cidade recebe a Semana da Consciência Negra 2025, que neste ano traz o tema “Macaé pela Igualdade Racial: Memória, Resistência e Futuro”. A proposta é promover um amplo diálogo sobre pertencimento, representatividade e equidade, unindo poder público e sociedade civil em um movimento de celebração e reflexão.

Com uma agenda repleta de atividades gratuitas, o evento contará com rodas de conversa, caminhadas, feiras culturais, encontros literários e ações educativas, além de homenagens a personalidades que fortalecem a luta antirracista. A iniciativa é organizada pela Secretaria Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEMPIR), em parceria com outras secretarias e entidades locais.

Para a secretária Ingrid Aprígio, o evento vai muito além da comemoração. “A Semana da Consciência Negra é um espaço de aprendizado, escuta e reconhecimento. É um tempo para revisitar nossa história, valorizar nossa ancestralidade e reafirmar o compromisso com uma Macaé mais justa e antirracista”, destacou.

O ponto alto da programação será o Dia Nacional da Consciência Negra, em 20 de novembro, com a tradicional Caminhada da Igualdade Racial, que trará o lema “Caminhar é Resistir: Por uma Macaé Antirracista”. A concentração será às 7h15, na Orla da Imbetiba, com destino ao Museu Legislativo da Câmara Municipal, onde haverá a entrega do Prêmio Carukango Vive 2025, homenageando atletas e agentes esportivos que transformam o esporte em um ato de resistência e orgulho.

A programação também inclui o encontro “Escrevivências Negras: Memória e Resistência”, inspirado na escritora Conceição Evaristo, e a feira multicultural “Afro Macaé: Saberes e Sabores”, que encerra o evento com gastronomia afro-brasileira, arte, música e valorização da economia criativa negra.

“Queremos que essa semana seja lembrada como um tempo de encontro e celebração. Que cada atividade desperte consciência, inspire mudanças e fortaleça a luta por igualdade racial”, completou Ingrid.

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