A Prefeitura de Macaé, por meio da Gerência de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, irá atualizar a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) de forma participativa. A nova listagem será elaborada com a participação dos profissionais de saúde, através de formulário online disponível até o dia 13 de dezembro de 2024.
A gerente de Assistência Farmacêutica, Jeniffer Gonçalves, explica que a REMUME é uma lista que define os medicamentos essenciais para atender às principais necessidades de saúde da população do município, sendo esta elaborada a partir da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME).
“Este é um processo importante, pois o objetivo é orientar o fornecimento de medicamentos na rede pública, assegurando o uso racional e seguro dos fármacos”, disse.
A importância dos medicamentos essenciais está diretamente relacionada à sua capacidade de atender às demandas mais frequentes de saúde da população de forma eficiente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “medicamentos essenciais são aqueles que satisfazem as necessidades sanitárias da maioria da população e devem estar disponíveis com regularidade, em quantidades adequadas e em dosagens e formas farmacêuticas apropriadas”. Portanto, a inclusão de um medicamento na REMUME não significa que outros medicamentos não sejam úteis, mas sim que os listados são os mais necessários para assegurar o cuidado adequado à saúde pública em um determinado contexto.
Podem participar do processo de elaboração da nova listagem profissionais médicos, farmacêuticos, enfermeiros, dentistas, nutricionistas, fonoaudiólogos, entre outros. Atualmente a lista conta com 504 medicamentos que são dispensados para os usuários, para que façam seu tratamento em casa e utilizados internamente nas unidades de saúde da rede municipal.
Segundo Jeniffer, o quantitativo de medicamentos da nova lista irá depender da demanda de pedidos dos profissionais, mas que todos os medicamentos disponibilizados sempre oferecem maior eficácia, menor toxicidade e custo acessível, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A colaboração de todos é fundamental para garantir que a lista reflita as reais necessidades da população e contemple os medicamentos mais eficazes e acessíveis”, frisou.