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Lewandowski vai a Lula para discutir crime organizado no Rio

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, foi até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada nesta 3ª feira (27.mai.2025). A reunião fora da agenda oficial foi para que o ex-ministro do Supremo relatasse ao petista, entre outros temas, a situação do crime organizado na cidade do Rio.

Ele teria dito a Lula que a cidade está tomada pelos criminosos, seja em facções ou milícias. A impressão de interlocutores é de que o presidente teria ficado impressionado com o relato, ouvindo atentamente.

No governo, apesar de o diagnóstico ser considerado alarmante, a ideia é que a PEC da Segurança Pública idealizada pela Justiça e enviada ao Congresso em abril deve ser suficiente para lidar com a situação.

O texto conta com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Na 2ª feira (26.mai), ele afirmou ser preciso deixar divergências político-ideológicas em 2º plano durante as discussões do tema.

“O combate ao crime precisa ser firme, mas legal e legítimo. Trabalharemos com afinco para aprovar todas as medidas que ajudem a pacificar o Brasil”, afirmou, ao participar de um seminário em São Paulo organizado pelo IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa) e IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa).

Ainda assim, a PEC sofre resistência de alguns governadores, especialmente da oposição. Eles veem na proposta um risco de perda de autonomia na condução da segurança pública. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirma que as medidas não vão interferir nos trabalhos das polícias civis e militares, que são comandadas no âmbito estadual.

LULA EM HOME OFFICE

O presidente cancelou todas suas agendas externas desta 3ª feira (27.mai) por causa de uma crise de labirintite. Por conta disso, passou o dia no Palácio da Alvorada. No meio da tarde, começou a receber ministros e assessores para reuniões.

Passaram pela residência oficial da Presidência da República ministros palacianos como Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também esteve no local.

Um dos últimos a deixar o Alvorada, pouco antes das 20h, foi o comboio de Lewandowski.

Nesta 3ª feira, Lula foi avaliado por sua médica em Brasília, Ana Helena Germoglio. Os sintomas da crise levam de 24h a 48h para passar. A reunião que faria com reitores de universidades em um evento no Palácio do Itamaraty foi cancelada.

Embora a labirintite possa ser diagnosticada por análise clínica, os médicos decidiram submeter o presidente a uma ressonância magnética na tarde de 2ª feira (26.mai) por causa do acidente sofrido em outubro de 2024. Na ocasião, Lula bateu com força a parte de trás da cabeça.

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