A greve nacional da categoria petroleira teve início com sucesso na Bacia de Campos, nesta segunda-feira (15), com forte adesão nas unidades operacionais, plataformas e bases de terra do Norte Fluminense. O movimento é por tempo indeterminado e integra a mobilização nacional dos trabalhadores do Sistema Petrobrás.
A mobilização atinge 17 plataformas em diferentes situações operacionais — produção, parada, FSO e descomissionamento. Estão em greve PGP-1, PNA-1, PNA-2 , P-09, P-19 , P-25 , P-35, P-38 , P-40, P-43 , P-48, P-51, P-52, P-54, P-55, P-56 e P-62. As plataformas de P-18, P-20, P-31, P-37, P-47, P-53 já sinalizaram aderir à greve, mas não enviaram o termo ao sindicato.
Já houve desembarque de trabalhadores das plataformas P-40 e P-56 pelo aeroporto de Macaé. A orientação do sindicato é clara: todos os trabalhadores que aderirem à greve devem entregar a operação às equipes de contingência da Petrobrás e solicitar liberação para desembarque.
O Sindipetro-NF recebeu ainda denúncias de que alguns gerentes de unidades da Bacia de Campos estão negando ou dificultando o direito de desembarque dos trabalhadores que aderem ao movimento, o que pode caracterizar cerceamento do direito de greve. A entidade alerta que tais práticas são graves e passíveis de responsabilização jurídica.
O Sindipetro-NF reafirma a orientação para que os trabalhadores e trabalhadoras entreguem a operação das unidades aos prepostos da Petrobrás. Em caso de resistência por parte das chefias ao exercício desse direito, o sindicato orienta o preenchimento do “Requerimento de Desembarque Imediato”, preparado pela assessoria jurídica da entidade e disponível na área de documentos da greve.
Na UTGCAB – Cabiúnas mais de dois terços dos trabalhadores de turno aderiram à greve. O sindicato segue fazendo piquetes de convencimento nas trocas dos turnos do terminal.
Nas áreas administrativas, a companhia colocou os trabalhadores em regime de home office. Diante dessa medida, o Sindipetro-NF orienta que não haja realização de trabalho, reafirmando que o direito de greve se aplica também às atividades remotas. O sindicato orienta ainda que os trabalhadores se dirijam às bases sindicais de Macaé e Campos, como forma de fortalecer a mobilização e garantir organização coletiva durante o movimento.
A entidade seguirá orientando a categoria durante, prestando apoio jurídico e sindical à categoria e denunciando qualquer tentativa de intimidação, assédio ou violação ao direito constitucional de greve. Quem informa a categoria é o sindicato.






