O governo federal prevê R$ 229,3 bilhões em emendas parlamentares até 2029. O cálculo está no PLDO (projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026, enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional há uma semana. Os valores incluem emendas individuais e de bancadas estaduais e emendas de comissão.
Para o próximo ano, estão previstos cerca de R$ 53 bilhões (veja os números anuais abaixo) — R$ 41 bilhões em emendas individuais e de bancadas estaduais e R$ 12 bilhões em emendas de comissão.
Na prática, as emendas permitem que os deputados e senadores participem na destinação dos recursos da União .
O presidente da CMO (Comissão Mista de Orçamento), senador Efraim Filho (União-PB), defendeu que os valores “são importantes a partir do momento que sejam para investimentos.” A CMO é responsável pela primeira análise da LDO no Congresso.
“Acredito que são valores que se revertem em investimentos, seja na área da infraestrutura urbana; na saúde com a construção de unidades básicas, policlínica e hospitais; na educação com creches e escolas; no abastecimento de água e segurança hídrica, importante para as áreas de seca no Norte e Nordeste; recursos para investir na segurança pública nos Estados”, avaliou.