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Governo celebra pacote aprovado, mas prevê cortar mais em 2025

Após semanas de negociação, o Congresso Nacional, enfim, concluiu a votação do pacote de corte de gastos apresentado pelo governo federal. As medidas buscam ajustar as contas e garantir o cumprimento da meta fiscal.

Apesar de comemoradas, as propostas passaram por alterações que vão resultar em uma economia menor do que a prevista, e o governo já prevê novos cortes em 2025.

De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as mudanças terão impacto de R$ 1 bilhão no valor estimado pela equipe econômica. Inicialmente, estimava-se uma economia de R$ 71,9 bilhões entre os anos de 2025 e 2026; agora, a previsão indica que serão R$ 70 bilhões.

O titular da pasta avaliou, entretanto, que as alterações “não afetam o resultado final” e defendeu ainda que a revisão de gastos deve ser permanente. “Tem de ser rotina. Isso não deveria ser algo extraordinário ou surpreendente”, disse, em conversa com jornalistas nessa sexta-feira (20/12).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, garantiu estar atento à possibilidade de adoção de novas medidas fiscais. Em vídeo ao lado de ministros e do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, o titular do Planalto assegurou que o governo tomou as decisões necessárias para se manter dentro da regra fiscal.

“Queria dizer que seguimos mais convictos que nunca de que a estabilidade econômica e o combate à inflação são as coisas mais importantes para proteger o salário e o poder de compra para as famílias. Tomamos as medidas necessárias para proteger a nova regra fiscal e seguiremos atentos à necessidade de adotar mais medidas”, pontuou.

Com a declaração de Lula, o dólar fechou em queda nessa sexta, após uma semana de turbulência. A cotação da moeda americana ficou em R$ 6,07, recuo de 0,81%. Ao longo da semana, o valor do dólar chegou a bater R$ 6,30.

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