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Geração de empregos formais de janeiro a julho supera o total de 2023, segundo Luiz Marinho

O total de vagas formais de trabalho geradas de janeiro a julho deste ano já superou o número de empregos com carteira assinada criados em todo o ano passado, segundo informações divulgadas pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Ele aproveitou para criticar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que tem dito que o mercado de trabalho aquecido preocupa por causa do efeito sobre a inflação.

Marinho evitou revelar o número exato do saldo positivo entre demissões e a admissões, registrados no Caged, cadastro do ministério. Os números serão formalmente divulgados na quarta-feira, segundo o ministro, que fez um discurso na abertura de um seminário na sede do BNDES, no Rio.

Em 2023, o Caged registrou a abertura de 1,483 milhão de postos, uma queda de 27% em relação ao saldo positivo de 2022. No primeiro semestre deste ano, o saldo positivo ficou em 1,3 milhão, ou seja, é possível inferir que, em julho, foram geradas, pelo menos, em torno de 183 mil vagas, o necessário para superar o registrado em 2023.

‘Graças a Deus e a Lula’

Segundo Marinho, a indústria foi destaque na geração de empregos. No acumulado de janeiro a julho, o saldo positivo de postos de trabalho no setor industrial também superou o total registrado em todo o ano passado, disse o ministro.

– O mercado está aquecido, graças a Deus, claro, mas graças ao projeto liderado pelo presidente Lula – afirmou Marinho.

Além disso, o mercado de trabalho do Rio Grande do Sul já mostrou dados de recuperação, após as enchentes que atingiram em cheio a economia local, entre abril e maio. Segundo Marinho, houve saldo positivo entre demissões e admissões no estado, após déficits em maio e junho.

— O caminhão de dinheiro que o presidente Lula colocou lá (no Rio Grande do Sul) já tem resultado — afirmou o ministro, ressaltando a “visão” de “socorrer quem precisa ser socorrido na hora certa”.

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