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Corte de gastos ainda depende de reunião na 4ª feira, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o encaminhamento das discussões sobre o pacote para revisar gastos públicos ainda depende de uma reunião com autoridades na 4ª feira (13.nov.2024). 

Segundo Haddad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu para realizar um encontro com a equipe de “outro ministério” ainda não envolvido nas discussões. Questionado, o ministro não quis dizer qual era o órgão.

“O presidente pediu um esforço para incluir um ministério […] uma negociação que deve ser concluída até 4ª feira. Não vou adiantar [qual o órgão] porque eu não sei se vai ter tempo hábil de incorporar o pedido dele”, declarou a jornalistas ao sair da Fazenda nesta 2ª feira (11.nov).

Na prática, a fala de Haddad indica que uma resolução para o impasse enfrenta um calendário apertado. São alguns fatores que influenciam:

  • a reunião de 4ª feira, o que impediria o anúncio 1 dia antes;
  • o ministro já disse que se reuniria antes da oficialização com os presidentes Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD–MG), do Senado;
  • o feriado de Proclamação da República na 6ª feira (15.nov);
  • a Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro no início da próxima semana.

Questionado sobre qual seria a data específica para a oficialização das medidas, Haddad jogou a bola para Lula: “Não controlo. Esse é um calendário do presidente”.

Outro plano do ministro é encontrar com Lula na 3ª feira (12.nov) para debater o encaminhamento das medidas para o Congresso. Ele já havia sinalizado que seria uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e um projeto de lei complementar.

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