O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central define nesta quarta-feira (18) a nova taxa básica de juros da economia brasileira. As expectativas do mercado financeiro estão divididas entre a manutenção dos juros no patamar atual — 14,75% — e um aumento de 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano.
A rodada de discussões teve início na terça-feira (17). Caso se confirme, a elevação será a sétima consecutiva desde setembro de 2024.
Na última reunião, o colegiado sinalizou que uma nova alta dos juros não estava descartada, mas seria considerada somente se os próximos indicadores econômicos justificassem a medida.
O comitê adotou um tom cauteloso em seu comunicado, indicando que manteria vigilância sobre os dados econômicos e qualquer decisão sobre a taxa Selic dependeria da evolução da inflação — especialmente de seus componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária.
A Selic é o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Juros mais altos encarecem o crédito, desestimulam a produção e o consumo, e podem frear o crescimento econômico.
Na prática, quando a taxa sobe, os juros cobrados em financiamentos, empréstimos e cartões de crédito aumentam, desestimulando o consumo e contribui para a redução da inflação.