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Castro pede financiamento e diz esperar ‘foco’ do governo federal em combate ao crime organizado

O governador do Rio de JaneiroCláudio Castro (PL), afirmou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (29), que aguarda um contato do governo federal para traçar estratégias conjuntas no enfrentamento ao crime organizado, e pediu foco em integração e investimentos no estado para lidar com a questão.

Um dia após a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão contra o Comando Vermelho nesta terça-feira (28), Castro participou de uma reunião com governadores das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que demonstraram apoio político ao chefe do Executivo fluminense.

Após a reunião, Castro afirmou que o enfrentamento ao crime organizado é “uma guerra contra um estado paralelo que a cada dia vem se demonstrando mais forte” e que, sozinho, o estado do Rio de Janeiro não tem “condições de vencer”.

Polêmica sobre blindados e GLO

Na terça-feira, o Ministério da Defesa respondeu críticas de Castro, que afirmou que o governo federal teria negado um pedido para que a Marinha disponibilizasse veículos blindados em apoio a ações policiais no estado. Segundo o governador, a solicitação buscava reforçar intervenções em áreas de conflitos violentos e intensos.

A polêmica em torno dos blindados surgiu em meio à megaoperação de ontem. Castro afirmou que o Rio “está sozinho” e sem ajuda do governo federal. Apesar da cobrança, ele informou “não ter pedido forças federais desta vez”.

Em nota enviada após as declarações de Castro, o ministério afirmou que a requisição feita pelo governo fluminense, em janeiro de 2025, foi submetida à análise da AGU (Advocacia-Geral da União).

O pedido estava relacionado ao episódio da morte da médica da Marinha Gisele Mendes, em dezembro de 2024, que foi atingida por uma bala perdida dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, na Zona Norte do Rio.

Na ocasião, a Marinha chegou a posicionar veículos blindados no entorno do hospital, dentro do limite legal de 1.400 metros em torno de instalações militares, como medida de segurança para proteger a área e o efetivo.

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