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Castro diz que receberá Alexandre de Moraes na segunda-feira no Rio: ‘Não temos medo de órgão de controle nenhum’

O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, recebeu, na manhã desta quinta-feira, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, região central do Rio, um grupo de deputados federais, estaduais e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), para tratar da megaoperacão das forças de segurança do estado que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais. Entre os presentes, o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Por volta de 12h30, com a reunião já em andamento, o governador Claudio Castro se juntou ao grupo.

— Na próxima segunda-feira vou receber o ministro Alexandre de Moraes do Supremo, novo relator da ADPF 635. Vou receber aqui (no CICC) e não no Palácio porque aqui é a casa das polícias. Não temos medo de órgão de controle algum porque estamos trabalhando com seriedade. O estado não escondeu corpo algum. Não foi o estado que colocou ninguém de cuecas tirando o camuflado. Deixamos no local preservado para que a perícia fosse feita com isenção — disse Castro aos parlamentares no momento em que foram autorizadas imagens da reunião.

No requerimento para realização da reunião no Rio, o autor, deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ), pede autorização para que membros da comissão viajem ao Rio para realizar visita técnica com objetivo de “observar o cenário de guerra civil” que a cidade enfrenta.

Estavam presentes na comitiva também o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), e os deputados Roberto Monteiro Pai (PL-RJ), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Julio Lopes (PP-RJ), Rosângela Gomes (Republicanos-RJ).

O vereador Carlos Bolsonaro não estava na lista original de parlamentares que participariam da reunião, mas foi ao CICC mesmo assim.

‘Facções como terroristas’

Presente à reunião, o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, defendeu que as facções criminosas sejam classificadas como terroristas:

— Estamos dando destaque ao Comando Vermelho porque essa foi a facção que mais se armou, se estruturou e se expandiu. Foi a facção que enxergou que o território não é só para vender droga que hoje representa de 15 a 20% do faturamento deles. Eles querem explorar serviços, extorquir. Na prática, se essas organizações criminosas forem classificadas como terroristas, vamos poder usar blindados com esteiras, snipers, drones para atirar neles e isso vai proteger os policiais — disse Felipe Curi.

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