Os municípios produtores de petróleo receberão os royalties na próxima segunda-feira, dia 25, segundo informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Campos dos Goytacazes receberá 1,5% a mais do que o repasse do mês passado, sendo o total de R$ 59.357.830,13 (cinquenta e nove milhões, trezentos e cinquenta e sete mil, oitocentos e trinta reais e treze centavos).
São João da Barra terá o maior aumento percentual entre todos os municípios, 11,8% com relação a junho, sendo o total de R$ 21.709.290,60 (vinte e hum milhões, setecentos e nove mil, duzentos e noventa reais e sessenta centavos).
Quissamã terá 8,6% a mais do que em junho, recebendo, portanto, R$ 18.508.980,53 (dezoito milhões, quinhentos e oito mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta e três centavos).
Já Carapebus amargará perda de 0,1% com relação ao último repasse, recebendo cerca de R$ 4 mil reais a menos, totalizando a receber na segunda-feira, a importância de R$ 6.818.170,41 (seis milhões, oitocentos e dezoito mil, cento e setenta reais e quarenta e hum centavos).
“O preço do petróleo tipo brent oscilou e se manteve em alta, quanto ao câmbio, teve uma boa recuperação no mês de maio, o que garantiu um aumento no repasse para boa parte dos municípios. Aos que tiveram queda, a produção é o fator. Mas sem muita alteração em referência a abril com a produção seguindo mesmo ritmo em sua totalidade. Isso traduz os valores, pouco e alterados para este repasse de segunda-feira (25). Seguem os altos investimentos da Petrobras e outras petroleiras no Pré-Sal da bacia de Santos, entre os campos de Búzios, Atapu e Sépia sob contrato de cessão onerosa, Mero sob sistema de partilha e a altíssima produtividade do campo de Tupi (Lula) que garantiu ao mesmo a maior produção no mês. O cenário internacional se mantém em alerta no conflito, Rússia x Ucrânia, e apesar das investidas do ocidente para tentar baixar o preço da commodity, o preço segue acima dos US$ 100,00 (cem dólares). Mesmo com diálogos de Joe Biden (Presidente dos EUA) com os Árabes e o retorno da produção na Líbia que também faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a demanda continua a crescer e a crise energética na União Europeia desencadeada pelo conflito segue em rumo. Tudo está interligado, e tanto a China quanto a Índia estão lucrando muito com tudo isso e comprando muito petróleo a preços bem mais baixos da Rússia. As eleições estão chegando, e tudo leva a crer que 2023 será o seguimento da recessão que estamos vivendo. Gastar a poupança sem deixar de manter os olhos na responsabilidade fiscal, é o recado aos gestores municipais”, disse o consultor de Petróleo, Gás e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu.