No ano passado, o país gerou 1.693.673 de vagas com carteira assinada, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Desse total, 98,87% foram preenchidas por pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), revelou um cruzamento de dados realizado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Os beneficiários do Bolsa Família ocuparam 1.278.765 dessas vagas, o equivalente a 75,5% do total. Outros 395.736 postos (23,37%) foram preenchidos por pessoas registradas no CadÚnico que não recebem o benefício.
Entre aqueles que não fazem parte do Cadastro Único, foram gerados 19.172 empregos com carteira assinada.
O ministro do MDS, Wellington Dias, avalia que o aumento da participação dessas famílias no mercado de trabalho formal é resultado das políticas de qualificação profissional e da integração entre programas de transferência de renda e ações de inclusão no mercado.
— Esses dados mostram que as pessoas do Bolsa Família e do Cadastro Único estão, de fato, contribuindo para o crescimento das empresas e para o progresso do Brasil. Isso desmistifica a ideia de que os beneficiários de programas sociais não têm interesse em trabalhar ou prosperar. Pelo contrário, essas famílias estão buscando sua autonomia, demonstrando compromisso com o trabalho e com a construção de um futuro mais próspero — diz o ministro.
