O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 23, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) será mais rápida para liberar medicamentos quando algum de seus integrantes perder um parente por falta de remédios. Ele deu a declaração em Hortolândia (SP), na inauguração de fábrica da farmacêutica EMS.
Lula foi cobrado pelo empresário Carlos Sanchez por causa dos trâmites da Anvisa para liberar medicamentos no Brasil.
“Nosso amigo Sanchez fez uma demanda, uma provocação à ministra da Saúde, ao vice-presidente da República e ao presidente da República, de que é preciso a Anvisa andar um pouco mais rápido para aprovar os pedidos que estão lá, porque não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera”, disse Lula.
“Essa é uma demanda que nós vamos tentar resolver. Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente dele morreu porque um remédio que poderia ser produzido aqui não foi produzido porque eles não permitiram, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida e atenda melhor aos interesses de nosso país”, declarou o presidente da República. Reclamações sobre lentidão da burocracia estatal são comuns nos discursos de Lula.