A Polícia Civil do Rio de Janeiro criou uma campanha em parceria com o Instituto Médico Legal para coletar o DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A campanha visa auxiliar na identificação de corpos, assim como também ajudar a trazer respostas para as famílias que sofrem com a ausência de seus entes queridos. A coleta será realizada em várias cidades da Região dos Lagos e Norte Fluminense.
Em Macaé a coleta de DNA será realizada no Instituto Médico Legal (IML), que fica na Avenida Aluísio da Silva Gomes, nº 100, no bairro Novo Cavaleiros. Os profissionais capacitados estarão realizando a coleta do material genético dos dias 26 a 30 de agosto, das 14h às 17h.
Os responsáveis pela campanha alertam que para participar da coleta será necessário que o desaparecimento já tenha sido registrado em qualquer delegacia do estado do Rio de Janeiro. Familiares diretos, como pais, mães ou filhos, devem comparecer ao local da coleta munidos do número do boletim de ocorrência. O IML de Macaé coletará material de moradores de Cabo Frio, Arraial do Cabo, Araruama, Armação dos Búzios, Iguaba Grande, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Casemiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebus, Quissamã e Conceição de Macabu.
O material genético coletado será comparado com o DNA de corpos encontrados em todo o estado e sepultados como indigentes. Além disso, os dados genéticos serão armazenados em um banco de dados, o que permitirá futuras identificações.
A coleta de DNA é uma ferramenta fundamental para a identificação de pessoas desaparecidas, principalmente em casos de longos períodos sem informações sobre o paradeiro do indivíduo. Ao comparar o DNA dos familiares com o de corpos encontrados, é possível estabelecer uma conexão genética e, assim, identificar a pessoa desaparecida.
