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Indústria pede a Pacheco e Haddad que considerem aumento da ‘taxa das blusinhas’

Representantes do setor da indústria não estão totalmente satisfeitos com a chamada “taxa das blusinhas”. Para o grupo, a alíquota de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 não é suficiente para combater a concorrência do e-commerce internacional, especialmente o chinês. Nesta terça-feira (30), a FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estudem o aumento da tributação.

A cobrança começa a valer oficialmente em 1º de agosto. Até então, produtos de lojas estrangeiras não eram tributados com o imposto de importação, o que os tornava mais baratos do que os artigos nacionais.

O presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, acredita que, embora a medida seja um passo inicial para corrigir a disparidade concorrencial, a alíquota não combate o que as entidades consideram “concorrência desleal”.

“Precisamos combater essa conduta anticompetitiva, que prejudica o crescimento da economia e o desenvolvimento do país. Apesar de ser um avanço, acreditamos que é

O presidente da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Fernando Pimentel, também afirma que houve avanço com o início da tributação das compras internacionais até US$ 50, mas que a medida não traz “igualdade tributária”.

“O fato é que, em uma importação normal, os custos são muito maiores. Se não houver equilíbrio, incentivamos as empresas a estabelecer operações fora do Brasil. A discussão não é contra o comércio eletrônico, que é irreversível, mas sim sobre justiça tributária. Está claro que o ICMS de 17% é inferior ao imposto pago nas operações convencionais”, afirma.

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