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Projeto de “caneta emagrecedora” do governo levanta dúvidas sobre transparência e favorecimento

Tratado como uma “novidade bombástica” pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), o projeto para produção nacional de canetas emagrecedoras vem gerando forte polêmica. A parceria entre a Fiocruz/Farmanguinhos e o laboratório EMS, firmada em agosto, beneficiou justamente a empresa que apresentou o maior preço entre as concorrentes.

A EMS venceu a disputa mesmo tendo obtido nota inferior em custo: 20 pontos contra 40 da rival Biomm — que apresentou propostas mais baratas para medicamentos à base de liraglutida e semaglutida. A justificativa para a escolha teria sido o pedido de registro já protocolado pela EMS na Anvisa, ainda sem análise concluída.

O contrato de cinco anos prevê início de vigência a partir do fornecimento do primeiro lote ao Ministério da Saúde, criando vínculo direto com a pasta — embora o governo afirme que não há licitação nem compromisso formal de compra.

A decisão também ignorou propostas anteriores de entidades ligadas a governos de oposição e gerou críticas sobre falta de transparência e possível favorecimento.

Em nota, o Ministério da Saúde declarou não ter participado diretamente do acordo e ressaltou que a Conitec rejeitou a inclusão das canetas no SUS, em parecer publicado em agosto no Diário Oficial da União.

Fonte: Coluna Tácio Lorran / Metrópoles

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