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Levantamento do Governo Federal aponta Campos e outros municípios do Norte Fluminense com riscos de desastres climáticos

O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas tem gerado preocupações crescentes em diversas regiões do Brasil. Especialmente vulneráveis são os municípios situados em áreas de risco, onde populações inteiras enfrentam desafios significativos para a preservação de suas vidas, meios de subsistência e infraestrutura. O Governo Federal realizou um estudo, onde foram apontadas as cidades com maiores riscos de catástrofes naturais, dentre as citadas, destacam-se algumas do Norte Fluminense como Campos, São João da Barra, Macaé, São Francisco de Itabapoana e algumas outras.

Na Região Sudeste do país, o estado de Minas Gerais como o mais suscetível a desastres naturais, com um total de 283 municípios expostos aos riscos, no Rio de Janeiro 75 municípios estão entre os citados, demonstrando a amplitude do desafio enfrentado pela região.

De acordo com o relatório do Governo Federal, a atualização dos critérios e indicadores para identificação dos municípios mais suscetíveis torna-se uma medida crucial. Municípios como Campos, Cardoso Moreira, Itaperuna, Macae, Cambuci, Conceição de Macabu, Carapebus e São Francisco de Itabapoana foram identificados como áreas de alto risco para enxurradas, inundações e deslizamentos, demandando uma atenção especial das autoridades.

No final de março deste ano, a população, a população do Norte de Campos, na localidade de Santo Eduardo, passou por momentos difíceis, quando o valão transbordou, deixando mais de 200 famílias desabrigadas ou desalojadas. Mesmo após muitas conseguiram voltar às suas casas, os prejuízos foram enormes, com perdas materiais, como móveis, roupas e eletrodomésticos e afetivas, como fotos de famílias e recordações de entes queridos que se perderam.

Um marco significativo que evidenciou a urgência dessas ações foi a tragédia ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011. Esse desastre geo-hidrológico resultou em perdas humanas e materiais devastadoras, com mais de 900 vidas perdidas e milhares de desabrigados. Os danos à infraestrutura e à economia local foram severos, deixando uma cicatriz na região que até hoje se faz sentir.

Já no Sul do Brasil, Santa Catarina desponta como o estado com maior número de municípios (207) e população exposta aos riscos, seguido pelo Rio Grande do Sul (142) e Paraná (80).

A implementação do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) evidenciou a urgência de atualização das estratégias de prevenção e resposta a desastres naturais. Nesse sentido, o Governo Federal se propôs a atualizar e complementar a base de dados, visando identificar os municípios mais suscetíveis a tais eventos, conforme delineado para o período 2023-2027.

O levantamento completo divulgado pelo Governo Federal pode ser consultado AQUI.

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