O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta 3ª feira (18.mar.2025) que “com certeza” o Congresso fará alterações no projeto de lei que isenta o imposto de renda de quem ganha até R$ 5.000. O congressista deu a declaração ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a oficialização do envio da proposta ao Congresso, realizada no Palácio do Planalto.
“O Congresso, com certeza, na sua diversidade, ministro Haddad, fará alterações nessa matéria, não tenho dúvidas pela importância que ela tem. Alterações que, com certeza, visarão a melhorar a proposta. Tanto na Câmara como no Senado, nós procuraremos dar a prioridade que a matéria necessita para que, ao longo dos próximos meses, tenhamos a condição de elaborar a melhor proposta possível para o país”, declarou o congressista.
Motta declarou que não pode haver “justiça social” no país se não tiver “responsabilidade fiscal”. O presidente da Câmara afirmou que o Congresso poderá ajudar para fazer uma proposta “mais abrangente”.
“Nós queremos discutir, ministro Haddad, também pontos importantes no que diz respeito às isenções tributárias que hoje o Brasil tem. Eu penso que é um ponto importante, que o Congresso pode ajudar nessa discussão e poder, quem sabe, nessa proposta que traz a isenção de imposto de renda para as pessoas que ganham até R$ 5.000, talvez fazer algo mais abrangente para o país e entregarmos, como falei aqui, uma proposta que atenda principalmente às pessoas que mais precisam. Mas não percamos nunca a nossa responsabilidade de garantir que o Brasil possa seguir investindo e cuidando daquilo que mais importa, que é o futuro das nossas próximas gerações”, disse.
Logo em seguida, Lula discursou. O presidente disse que quando o governo envia um projeto ao Congresso, ele “passa a ser do Congresso”. Mas afirmou que espera que as mudanças sejam positivas.
“Espero que se for para mudar para melhor, ótimo, para piorar, jamais. É uma coisa tão singela. Às vezes, um volume grande, mas são milhões de pessoas beneficiadas”, declarou o chefe do Executivo.