A partir desta sexta-feira (28), as instituições financeiras serão obrigadas a oferecer uma forma de pagamento via Pix que dispensa a necessidade de digitar a senha bancária. A novidade, chamada de Pix por aproximação, estará disponível inicialmente apenas para celulares Android.
Com a funcionalidade, basta o cliente aproximar o celular da maquininha de cartão para concluir a transação, utilizando a tecnologia NFC (Near Field Communication). Além disso, nas compras online, o pagamento poderá ser feito com apenas um clique, sem a necessidade de escanear um QR Code ou utilizar a função Copia e Cola.
Com a obrigatoriedade da oferta do Pix por aproximação, espera-se que a adesão a esse método cresça rapidamente. A tendência é que mais bancos e fintechs incorporem a tecnologia em seus aplicativos e que a funcionalidade seja ampliada para dispositivos Apple e Samsung no futuro.
Como funciona o Pix por aproximação?
A nova modalidade segue o mesmo princípio dos pagamentos por aproximação com cartões de crédito e débito, tecnologia que já representa 65% das transações presenciais no Brasil, segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).
Algumas regras foram estabelecidas para garantir segurança ao usuário:
- Valor máximo por transação: R$ 500
- Opção de personalização: O cliente pode reduzir o limite por operação ou definir um teto diário para transações nessa modalidade
- Disponibilidade inicial: Apenas para celulares Android, via Google Pay
Quem pode utilizar o Pix por aproximação?
Até o momento, apenas o Google Pay está cadastrado no Banco Central como iniciador de pagamento, o que significa que a funcionalidade só estará disponível para dispositivos Android.
Apple Pay e Samsung Pay ainda não possuem registro no BC, o que impede o uso da nova modalidade nesses sistemas.
Além do Google Pay, Banco do Brasil e Bradesco já disponibilizam a tecnologia dentro de seus próprios aplicativos. A expectativa é que outras instituições financeiras implementem o recurso gradualmente.